Supremo libera protestos a favor da legalização das drogas.


Parece mentira mas  Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu nesta quarta-feira (15) o direito de cidadãos realizarem manifestações pela legalização de drogas em todo o Brasil. Por unanimidade dos oito ministros que participaram do julgamento, o STF decidiu que, a partir de agora, a Justiça não poderá proibir protestos e eventos públicos, como as marchas da maconha.

A Corte julgou ação proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que defende o direito a manifestações pela descriminalização das drogas, sem que isso seja considerado apologia ao crime.

Só no último mês, as marchas foram vetadas por decisões judiciais em pelo menos nove capitais brasileiras, com base no argumento de que esses protestos fariam apologia ao uso de drogas, que é crime previsto em lei.
A decisão do Supremo teve como base o direito, garantido na Constituição, de expressar ideias e se reunir para debater sobre elas. O relator do caso, ministro Celso de Mello, defendeu a liberdade de se manifestar desde que seja pacífica e não haja estímulo à violência.
Mello defendeu chamadas marchas da maconha que, para ele, não fazem apologia às drogas, apenas promovem um debate “necessário”.
“No caso da marcha da maconha, do que se pode perceber, não há qualquer espécie de enaltecimento defesa ou justificativa do porte para consumo ou tráfico de drogas ilícitas, que são tipificados na vigente lei de drogas. Ao contrário, resta iminente a tentativa de pautar importante e necessário debate das políticas públicas e dos efeitos do proibicionismo”, argumentou.
Em seu voto, Mello lembrou, no entanto, que se manifestar em favor da legalização das drogas não quer dizer que, durante as marchas pró-maconha, seja liberado o consumo de drogas. Por mais de uma vez, ele deixou claro que o tribunal não está “legalizando o uso de drogas”.
“A proteção judicial não contempla, e nem poderia fazê-lo, a criação de um espaço público imune à fiscalização do estado. Menos ainda e propugna que (...) os manifestantes possam ocorrem em ilicitude de qualquer espécie como, por exemplo, consumir drogas. (...) O STF está apenas assegurando o exercício de duas liberdades fundamentais: o direito à reunião e à liberdade de pensamento. O Supremo não está legalizando o uso de drogas”, afirmou.

A ministra Cármen Lúcia citou a “criatividade” dos manifestantes para debater o assunto, mesmo diante das proibições. Em algumas marchas, a palavra “maconha” foi trocada por “pamonha” e os atos transformados em protestos pela liberdade de expressão.
“A liberdade é mais criativa do que qualquer algema que se possa colocar no povo. (...) Alguns avanços se fazem dessa forma, postulando algo que neste momento é tão grave e com o tempo passa a ser normal para todo mundo. Tenho profundo gosto pela praça porque a praça foi negada a nossa geração”, afirmou a ministra ao fazer referência a proibição de manifestações públicas durante o regime militar (1964-1985).

Ressalva
Ao defender o direito de protestar sobre esse assunto, o ministro Luiz Fux fez uma advertência. Para ele, crianças e adolescentes não poderiam participar de manifestações, como as marchas da maconha.
“Não é adequado que crianças e adolescente cuja autonomia é limitada sejam compelidos a participação ativa no evento. O engajamento de menores em movimentos dessa natureza, expondo deles a defesa ostensiva do consumo legalizado de entorpecentes, no meu modo de ver, interfere no processo de formação de sua autonomia”, afirmou o ministro.

Julgamento
Na primeira parte do julgamento, os ministros rejeitaram pedido feito pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) para legalizar o cultivo doméstico da planta da maconha e seu uso para fins medicinais e religiosos.
A vice-procuradora-geral da República Deborah Duprat, responsável pela ação, defendeu a importância de que o Supremo se pronuncie definitivamente sobre o assunto. Segundo ela, os as leis anteriores à Constituição de 1988 devem ser reinterpretadas de acordo seus princípios.
“A primeira grande objeção é supressão da visão positivista de que aos textos são unívocos, de que as palavras se colam às coisas de modo definitivo. O que está em debate é a liberdade de expressão como uma dimensão indissociável da dignidade da pessoa humana. Não cabe ao estado fazer juízo de valor sobre a opinião de quem quer que seja”, afirmou a vice-procuradora.
A liberdade de debater a legalização de drogas em atos públicos também foi defendida no plenário do STF pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) e pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).

O advogado da Abesup Mauro Chaiben defendeu a necessidade de discutir, por exemplo, o benefício da redução da criminalidade no caso de legalização dessas substâncias. Para ele, até a dependência causada pela maconha poderia ser reduzida se a droga fosse consumida em sua forma “pura e simples, sem a energia negativa do tráfico”.
“O modelo proibicionista criou novas drogas ainda mais danosas. A liberdade de expressão há de prevalecer justamente para proporcionar esse debate que aqui apresento”, afirmou Chaiben.
Para o advogado do IBCCRIM, Luciano Feldens, a restrição ao direito de manifestação e reunião só poderia ser admitida num estado de sítio, que não é a situação do Brasil.
“Inexistiria qualquer razão para que a liberdade de expressão fosse alçada à condição de direito se ela protegesse exclusivamente o direito a manifestações compartilhadas pela ampla maioria da sociedade”, afirmou Feldens.

Ficou pro Pacaembu! Santos e Peñarol empatam na primeira decisão .


Deu empate no primeiro jogo da final da Copa Santander Libertadores. Em um jogo marcado pela raça e disposição tática, Santos e Peñarol (URU) saíram empatados em 0 a 0 nesta quarta-feira, no estádio Centenário.
Neymar não conseguiu quebrar a sina e, assim como o rei Pelé, não conseguiu vencer a equipe carbonera em pleno no palco maior do futebol uruguaio. Com o resultado, a decisão fica para o Pacaembu, na próxima quarta-feira, dia 22, às 21h50.

O empate acabou sendo um bom resultado para o Santos, que apesar de ter criado boas chances de gol, sofreu com a pressão exercida pelo time uruguaio, que teve inclusive um gol anulado aos 40 minutos do segundo tempo.

fonte: http://www.lancenet.com.br/santos/Ficou-Pacaembu-Santos-Penarol-Liberta_0_499750298.html

Três Policiais Salvam Vida de Jovem de 15 anos em Serra - Talhada

Três policiais miliares da cidade de serra-talhada salvaram neste dia 02/06/2011, a vida da jovem Marilia do Nascimento Amarante de 15 anos. A situação era toda favorável a uma tragédia, uma família na sua casa, onde também funcionava um restaurante, de repente começa um incêndio na cozinha, que por azar começa a se alastra por toda a casa e restaurante a jovem que estava no seu quarto não se deu conta do que estava acontecendo, quando percebeu o fogo já estava invadindo seu quarto, a família toda tentava ajudar a adolescentes, mas os esforços eram inúteis diante da situação, tudo perfeito para uma tragédia e uma perda inestimável para aquela família.

Mas como toda Historia Boa, têm que ter um final feliz a Policia militar de Pernambuco manda seus bons soldados do batalhão de transito os jovens: Cristiano Santos, Elton Sousa e Barreiro, Que não mediram esforços para salvar a vida da jovem de apenas 15 anos, mesmo com o fogo, o perigo de morte os mesmo foram rápidos, corretos e corajosos.
Apos o salvamento encaminharam Marilia ao HOSPAM onde receberam atendimento Medico. A mesma passou a noite em observação e foi liberada pela manha com seu pai que sofreu queimaduras de segundo grau.
           
 É com muita gratificação e orgulho que a cidade de serra-talhada agradece a esses jovens corajoso que não mediram esforços para salvar a vida da jovem de apenas 15 anos. E parabenizar a Policia Militar de Pernambuco por terem preparados ótimos policiais.